Participe+ divulga análises sobre a proposta para o Jurubatuba Mirim

A proposta “Revitalização do curso d’água Jurubatuba Mirim” foi considerada viável no âmbito da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente – SVMA, no que concerne ao plantio de mudas e sua conservação, após avaliação técnica dos locais indicados. A ação será alocada para o Plano Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres - Planpavell, que prevê, dentre outras, a elaboração de programas de conservação e recuperação de nascentes e onerará apenas despesas correntes por órgãos da prefeitura.

Apresentada na plataforma Participe+ para o Orçamento Cidadão, que tem o propósito de alocação de recursos para demandas da população, a “Revitalização do curso d’água Jurubatuba Mirim”, dentre todas as cerca de 150 formuladas para a Subprefeitura Sé, foi a proposta que mais apoios recebeu, num total de 50; na fase de seleção, ficou entre as 15 propostas escolhidas pelo Conselho Participativo da Sé; obteve o terceiro lugar na fase de votação popular, sendo eleita com 115 votos; e passou pela análise de viabilidade. Agora segue para a Secretaria Municipal da Fazenda – SMF. A proposta apresentada foi para a revitalização do trecho que o riacho Jurubatuba Mirim corre aberto por uma escada hidráulica, bem como para o plantio de árvores do bioma no decorrer de seu percurso.

A par da proposta de revitalização do curso d'água, o coletivo Jurubatuba Mirim apresentou, junto à Subprefeitura Sé, um projeto mais detalhado, pleiteando a execução de jardim de chuva na rua Nilo, entre os números 395 e 429 (do lado oposto ao ginásio poliesportivo do Tênis Clube Paulista – TCP), que funcionaria como um mirante. Também sugeriu a implantação de jardim de chuva no entroncamento da rua André Gouveia com a travessa Padre Mariano de La Mata.

O sonho de moradores para o entorno do curso d’água é ter espécies nativas e frutíferas da região, como coquinho de jerivás, pitanga, goiaba, cambuci, gabiroba, entre outras, permitindo que pássaros continuem no local; mantendo-se, ainda, espécies nativas existentes, como taioba, pitanga e banana prata. A ideia é abrir a possibilidade de oferecer benefícios ao microclima, reduzindo a poluição causada pelo intenso trânsito local, além de proporcionar aos moradores, trabalhadores e estudantes da região a possibilidade terapêutica de se sentirem próximos à natureza, por meio da experiência de ouvirem o barulho das águas do riacho Jurubatuba Mirim.